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MCTI avalia os desafios dos NITs para aperfeiçoar o funcionamento C&T

MCTI avalia os desafios dos NITs para aperfeiçoar o funcionamento C&T

15/09/2015 18:04

Os principais gargalos enfrentados pelos núcleos de inovação tecnológica (NITs) no Brasil foram discutidos na semana passada, em Brasília (DF), no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Coordenadores de NITs das unidades de pesquisa do ministério, bem como representantes da Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica e Inovação (ABIPTI), se reuniram com o governo para identificar os maiores desafios e reconhecer as potencialidades dos núcleos para o desenvolvimento nacional.

"Nós queremos saber quais os gargalos, ver a apresentação dos trabalhos, das patentes, toda a propriedade intelectual, saber como o pesquisador está vendo e interagindo com as empresas", afirmou o subsecretário de Coordenação das Unidades de Pesquisa do MCTI, Adalberto Fazzio, referindo-se às demandas e ações dos NITs.

Segundo Fazzio, um dos principais problemas é a saída constante de recursos humanos dos núcleos. "Normalmente, esses NITs trabalham com bolsistas e, depois que eles aprendem aquela interação com o setor produtivo, acabam saindo e a gente fica com deficiência de funcionários. Nós vamos fortalecer os núcleos e buscar o desenvolvimento que é fundamental na inovação tecnológica", ressaltou.

Para o coordenador do NIT do Rio de Janeiro, Marcelo Portes de Albuquerque, a reunião é um passo importante para "encontrar um caminho". Na avaliação dele, os NITs já possuem uma estrutura propícia para realizar a transferência de tecnologia, mas para tal, precisa haver um processo de institucionalização. "O maior desafio que a gente tem é profissionalizar e formalizar os NITs", disse.

Atualmente, os quatro arranjos de NITs do MCTI são: Amazônia Oriental (Rede Namor), da Amazônia Ocidental (Rede Amoci), do Rio de Janeiro (NIT Rio) e de São Paulo e Minas Gerais (NIT Mantiqueira). O núcleo de inovação tecnológica tem como função o apoio aos pesquisadores na proteção dos resultados de suas pesquisas, o zelo do cumprimento das políticas de inovação tecnológica da instituição, a interação com o setor público e privado e a prospecção de parceiros para transferência de tecnológica.

(Agência Gestão CT&I, com informações do MCTI)

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